É fundamental compreendermos um fato: as ferramentas de inteligência artificial são, antes de tudo, apenas ferramentas. Como tal, elas existem para auxiliar, assim como qualquer outra ferramenta criada pelo homem. A inteligência artificial não substituirá o notável intelecto humano.
Devemos lembrar que tudo o que é criado pelo homem está subordinado a ele; em outras palavras, se uma máquina pode manipular ideias, o homem também pode, com maior criatividade e perspicácia.
No entanto, se o homem não investir no desenvolvimento de seu próprio intelecto, poderá se tornar dependente de um intelecto eletrônico, que foi programado por outro homem, este com um intelecto natural plenamente desenvolvido.
Não é o caso de acreditar que, com o avanço da inteligência artificial, as profissões criativas e intelectuais serão completamente automatizadas: os artistas continuarão a compor suas obras, os eruditos continuarão a ler e a tomar notas, e os professores continuarão a dar aulas.
A diferença será que a inteligência artificial poderá auxiliar nesses trabalhos, automatizando determinadas tarefas, sugerindo palavras que podem fugir da mente quando mais são necessárias, ou mesmo trazendo referências que os buscadores atuais podem não ser capazes de encontrar.
Entendendo bem ambos os lados, é possível conciliá-los, destacando o que há de melhor em cada um.